Cores na arquitetura: como encantar com seu projeto

O uso das cores no decorrer da história

Muito antes da definição de cor, ela já era utilizada na arquitetura. Seja na Era Pré-Histórica, como adornos de parede, seja nos tempos da Grécia Antiga, em entablamentos e estátuas. Dessa forma, as cores marcaram a história, podendo citar aqui também os egípcios, os romanos, os maias, incas e os astecas: a técnica e o domínio das cores eram pertencentes a todos esses povos da antiguidade. 

Assim, as cores foram sendo aprimoradas e questionadas, ampliando, portanto, a pesquisa sobre o tema e sobre como elas influenciaram o ser humano, assim como o poder que elas têm sobre o efeito de percepção do ambiente. Dessa maneira, abrindo diálogo para o impacto delas na arquitetura, de modo geral.

Uma das primeiras publicações sobre esse estudo foi de Goethe, em 1810. Em uma viagem à Itália para conhecer as construções e as artes Romanas, ficou encantado com as pinturas encontradas. Isso o levou a questionar aos pintores o porquê da escolha daqueles pigmentos. Contudo, sem respostas concretas, decidiu dar início aos seus estudos, por conta própria.

Assim, usando o trabalho antecessor de Newton sobre as cores que derivariam da decomposição da luz do sol sob um prisma de vidro, ele descobriu algo que Isaac não havia notado. As cores não surgem do prisma, mas sim pelo espaço contido entre “a luz e a escuridão”. Desse modo, contrariando Newton, para ele o escuro não é a ausência de luz , mas sim um dos elementos da concepção das cores. Em sua pesquisa, notou que os objetos claros sempre parecem maiores que os escuros, mesmo tendo o mesmo tamanho. 

A percepção humana das cores

Na arquitetura usamos recursos como luz e sombra, claro e escuro para criar contrastes nos ambientes. Tanto que, tais contrastes têm o poder de ampliar um espaço ou reduzi-lo. Com a ajuda das cores podemos fazer isso com facilidade, trazendo ainda alguns sentimentos sensoriais. 

Cada cor traz consigo um sentimento diferente e o nosso cérebro recebe estímulos ao captar as cores que nos rodeiam, dando significados e percepções pessoais. Na arquitetura, esse uso é de extrema importância, já que ajuda na percepção cognitiva e facilita a compreensão e a gravação de um ambiente.

Algumas cores estimulam certas ações no ser humano, de acordo com a psicologia das cores:

  • O vermelho, estimula paixão, ansiedade, coragem, emoção, agressividade, ação, calor, perigo e fome.
  • A cor azul traz sabedoria, intelectualidade, confiança e verdade.
  • O verde é saúde, frescor, esperança, calmaria e bem-estar. 
  • A cor branco, pureza, simplicidade, limpeza, esterilidade, paz, harmonia e divindade. 
  • O Laranja é alegria, tentação, euforia e festa.
  • A cor preta é nobreza, pessimismo, melancolia e seriedade. 
  • O rosa, feminilidade, doçura, afeição e delicadeza.
  • A cor marrom, dureza e solidez. 
  • O roxo, espiritualidade, justiça e ilusão. 
  • A cor cinza transmite a sensação de tédio, passado e neutralidade. 

Cores e a Arquitetura

Então, as cores na arquitetura vão além de ornamentos: elas são utilizadas para trazer sentimentos à tona e dar um conceito único para o ambiente. Na imagem abaixo, temos o emprego de cores na composição de um ambiente, auxiliando na promoção de conforto e bem-estar. Se você estiver interessado em saber mais a respeito desse tema ou tiver interesse em renovar o seu ambiente, chame a Esfera Jr! Nossos consultores terão o maior prazer em atendê-lo e auxiliá-lo a tornar o seu ambiente um lar.

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